Ganhador de César de melhor atriz, “Minhas Férias com Patrick” chega aos cinemas nesta quinta

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Selecionado para Cannes 2020, o longa de Caroline Vignal também foi sucesso no Festival Varilux

“Retrato de uma mulher sensível e de uma comédia romântica incrível, o novo filme da diretora francesa Caroline Vignal é uma joia de diversão que toca o coração”. É assim que a revista francesa Marie Claire define MINHAS FÉRIAS COM PATRICK, longa de Caroline Vignal, que concorreu em 8 categorias na premiação César (entre elas, melhor filme, direção e roteiro), e rendeu Laure Calamy (da série da Netflix “Dix pour cent”) o troféu na categoria melhor atriz. O longa chega aos cinemas nesta quinta-feira, dia 22 de abril.

Em MINHAS FÉRIAS COM PATRICK, Laure Calamy interpreta Antoinette Lapouge, que aguarda ansiosamente o verão, para passar um semana romântica com seu amante, Vladmir (Benjamin Lavernhe). Porém, ele cancela os planos pois irá viajar com sua mulher e filha, mas a protagonista não se dá por vencida, e decide seguir a família dele até Cevenas, uma região montanhosa e turística no centro-sul da França. Chegando lá, a única companhia da moça será um burro, chamado Patrick, que alugou para servir de meio de transporte. 

Inspirado no livro “Viagem com um burro pelas Cevenas”, do escocês Robert Louis Stevenson, publicado em 1879, o roteiro é assinado pela própria diretora, que adapta e atualiza a experiência do próprio romancista, que contou sobre sua viagem. Vignal disse em entrevista: “A relação entre o burro e o autor é contada como se fosse uma comédia romântica. Num primeiro momento, eles não se suportam, mas depois começam se conhecer melhor, e tornam-se inseparáveis. Esse é o ponto de partida do filme, o resto eu inventei”, disse ao site australiano SBS. 

Conhecida por seu papel como Noémi Leclerc, uma secretária apaixonada pelo patrão na série “Dix Pour Cent”, Laure Calamy é definida pela roteirista e diretora como “uma pessoa totalmente intensa”. “Ela pode ser muito, muito engraçada, muito expansiva, e às vezes ter uma espécie de vertigem, não sabe de onde vem. Acho que temos um pouco disso em comum, mas ela é um nível máximo. Não podemos dizer que somos parecidas, mas nos entendemos muito bem”, conclui, em entrevista ao AlloCiné. 

O filme recebeu excelentes críticas na França. “Que felicidade é esta comédia que ainda mantém a cabeça no verão, graças às suas paisagens ensolaradas, e nos faz gritar de tanto rir com sua heroína que nunca desiste apesar das armadilhas da estrada e da vida”, elogiou o Le Journal du Dimanche. Já o Le Monde apontou que “Caroline Vignal assina uma hilariante história de emancipação, escondida sob um vaudeville rural.” Já Les Inrockuptibles chamaram o longa de “neo-western feminista”.

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